As estimativas para o índice composto de gerentes de compras chegou a 52,8 pontos em agosto na Zona do Euro. O indicador leva em consideração dados dos setores de manufatura e serviços. Esta é a pior previsão desde dezembro de 2013, apesar de o dado ainda indicar expansão no nível geral de atividade econômica na região.

Em agosto, o índice de gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) chegou a 59 pontos em agosto nos Estados Unidos, valor acima do previsto pelo mercado e o maior desde 2011. O setor manufatureiro da economia conduziu o aumento do indicador, por meio de um fortalecimento nos pedidos de fáaacute;brica, que têm refletido a retomada dos investimentos das empresas em novas plantas e equipamentos, principalmente na divisão automobilística.  

As exportações alcançaram US$ 20,465 bilhões no mês de agosto e as importações US$ 19,297 bilhões. O saldo de US$ 1,168 bilhão de superávit foi o mais baixo para o mês de agosto desde 2001. Pela média diária as exportações cresceram 0,1% em relação a agosto de 2013, resultado de um crescimento de 3,8% na exportação de manufaturados e de uma retração de 1,8% de semimanufaturados e 3,3% de básicos. As importações cresceram 0,1% em relação a gosto de 2013. No ano, a balança comercial acumula um superávit de US$ 249 milhões.

O Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, refletiu mais uma vez o pessimismo do mercado com relação à dinâmica do crescimento econômico em 2014. Após a divulgação, na semana passada, do resultado negativo do PIB no 2 trimestre, as projeções para o agregado no ano foram revistas de 0,7% para 0,52%. Mesmo com o baixo crescimento à vista, o mercado manteve a projeção de inflação medida pelo IPCA para 2014 inalterada em 6,27%. Para 2015, o índice de preços oficial foi revisto para cima, de 6,28% para 6,29%, enquanto a estimativa para o crescimento do PIB caiu de 1,2% para 1,1%.

O PIB caiu 0,6% no segundo trimestre em comparação com o primeiro, alcançando R$ 1,27 trilhão, o que, dado o recuo de 0,2% no primeiro trimestre, configura uma recessão técnica. A agropecuária avançou 0,2%, enquanto os serviços caíram 0,5% e a indústria obteve variação negativa de 1,5%. Já na ótica do gasto, houve queda na formação bruta de capital fixo de 5,3% e da despesa de consumo da administração pública de 0,7%, enquanto o consumo das famílias cresceu 0,3%. Em relação ao segundo trimestre de 2013, a queda foi de 0,9%.

O Governo Central, estados e municípios e empresas estatais registraram déficit primário de R$4,7 bilhões em julho, sendo que o déficit de cada um corresponde a R$1,9 bilhão, R$2,2 bilhões e R$603 milhões, respectivamente. O superávit primário acumulado em doze meses passou de 1,36% do PIB em junho para 1,22% em julho. A dívida líquida do setor público cresceu 0,1% do PIB de junho para julho, chegando a 35,1% do PIB.

A primeira revisão do PIB real do 2º trimestre dos Estados Unidos evidenciou crescimento a uma taxa anualizada de 4,2%, 0,2 ponto percentual acima do resultado apurado pela primeira vez, há um mês. Determinantes para este resultado foram os dados positivos do consumo das famílias no período (2,5% a.a.), bem como dos investimentos em ativos fixos não-residenciais (8,4% a.a.) e das exportações (10,1% a.a.). 

Foram divulgadas, entre ontem e hoje, as primeiras pesquisas eleitorais realizadas pelo Ibope e pela MDA após a oficialização de Marina Silva como candidata à presidência. Neste novo cenário, Dilma Rousseff permanece com a maior parte do eleitorado (34%) no 1º turno, apesar da forte queda frente à última pesquisa; e Marina Silva, com 29% das intenções de voto, se distancia de Aécio Neves, que fica com 19%. Com os resultados acima, fica descartada a possibilidade de vitórias em 1º turno. Já no 2º turno, Marina Silva venceria Dilma Rousseff por 9 pontos percentuais, segundo as estimativas do Ibope. 

A confiança da indústria caiu 1,2% em agosto em relação a julho, chegando a 83,4 pontos, o menor valor desde abril de 2009, segundo dados da FGV. O Índice da Situação Atual caiu 3,6% enquanto houve uma melhora no Índice de Expectativas, que subiu 1,4%. A utilização da capacidade instalada, na série com ajuste, se manteve em 83,2%.

A inadimplência das empresas cresceu 12,9% em julho comparado a junho e 11,4% comparado a julho de 2013. Os maiores responsáveis por esse aumento foram os títulos protestados  e os cheques sem fundo, a inadimplência relacionada a essas categorias aumentou  39,5% e 23,1% respectivamente. As dívidas para com os bancos, no entanto, diminuíram 1,8%.

    

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