O emprego na indústria caiu pela sexta vez consecutiva em setembro. A variação no mês foi de -0,7% em relação a agosto, ao passo que a queda interanual chegou a 3,9%, o pior resultado nesta base de comparação em 5 anos. Em 2014, o recuo do emprego industrial já chega a 2,8%. Além disso, na série com ajuste sazonal, a folha de pagamento real caiu em 1,3% em relação a agosto. Na comparação anual, a queda foi ainda maior, de 3,5%.

A primeira prévia do IGP-M de novembro mostrou variação positiva de 0,57% do índice de preços, após ter registrado queda de 0,07% no mês anterior. O IPA (Índice de Preços ao Produtor) foi determinante para o comportamento do índice, devido à participação preponderante que detém no cálculo deste. Influenciada pela alta dos preços agropecuários, a variação deste índice foi de 0,65%, resultado que mais do que compensou a variação de -0,24% registrada em outubro.

O Banco Central Japonês surpreendeu o mercado nesta sexta-feira ao anunciar uma nova meta de expansão anual para a base monetária. A cifra chega a 80 trilhões de ienes e servirá como nova âncora nominal da economia. O crescimento acima do esperado em relação à emissão de moeda será utilizado para a compra de títulos públicos do governo japonês e ações de empresas. Esta se trata de mais uma tentativa por parte do governo para evitar que um cenário deflacionário atinja a economia, como já o fez no passado.

O resultado primário do setor público consolidado foi deficitário em R$25,5 bilhões em setembro, sendo R$21 bilhões do Governo Central, R$3,1 bilhões dos governos regionais e R$1,4 bilhão das empresas estatais. No ano  o acumulado é deficitário, pela primeira vez na série histórica, em R$ 15,286 bilhões. No mesmo período em 2013 o resultado era de R$45 bilhões de superávit.  O superávit primário acumulado em 12 meses caiu para R$ 31,055 bilhões em setembro, 0,61% do PIB. A meta para o esforço fiscal de 2014 é de 1,9% do PIB.

O saldo das operações de crédito cresceu 1,3% em setembro, alcançando R$2.901 bilhões, e 11,7% em doze meses. A relação crédito/PIB chegou a 57,2%, contra 56,7% em agosto e 55% em setembro de 2013. O saldo das operações com recursos livres cresceu 0,7% no mês, enquanto as operações com crédito direcionado cresceram 2%. As operações de crédito com o setor privado alcançaram R$2.716 bilhões e no mês houve crescimento de 1,1%, enquanto os financiamentos do sistema financeiro ao setor público totalizaram R$185 bilhões, um aumento mensal de 4,4%. A inadimplência do sistema financeiro baixou 0,1% no mês e 0,3% em doze meses e encontra

O Índice de Confiança da Indústria cresceu 1,8% em outubro em relação a setembro de 2014, chegando a 82,6 pontos, a primeira alta depois de nove meses em queda. O crescimento do índice ocorreu devido a uma melhora nas expectativas, que subiram 4,9%, chegando ao maior patamar desde maio, 85,9 pontos. A avaliação da situação atual continuou a piorar, caindo 1,2%.

A arrecadação federal de impostos foi de R$ 90,722 bilhões em setembro, uma alta real de 0,92% em comparação a setembro de 2013. De janeiro a setembro o valor arrecadado somou R$ 862,510 bilhões e o crescimento real acumulado da arrecadação foi de 0,67%. A arrecadação deste mês foi um recorde para meses de setembro, devido a R$ 1,637 bilhão vindo do Refis. Sem o Refis a arrecadação de setembro de 2014 teria tido uma queda real em relação a setembro de 2013.

O Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve decidiu manter em 0,25% a.a. a meta da taxa básica de juros americana em outubro. Esta reunião marcou o término do último programa sistemático de compra de ativos financeiros lastreados em hipotecas, o QE3. A partir de agora, o FED reafirma a transparência na comunicação do processo decisório de política monetária ao mercado, com o intuito de coordenar as expectativas dos agentes com relação à elevação da taxa de juros no próximo ano. O comitê reconhece que a trajetória de crescimento da economia é ascendente, mas a passos moderados. Reconhece, também, ganhos no mercado de trabalho, com redu&cced

O balanço de pagamentos foi superavitário em US$339 milhões em setembro, resultado de um déficit de US$ 7,907 bilhões na conta corrente (maior déficit para o mês de setembro) e superávit de US$ 7,664 bilhões na conta capital e financeira, da qual US$ 4,214 bilhões corresponderam a investimentos estrangeiros diretos (IED). No ano, o superávit do balanço de pagamentos é de US$ 19,988 bilhões, enquanto o déficit acumulado pela conta transações correntes é de US$ 62,730 bilhões.

A taxa média de desemprego nacional, divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE, chegou a 4,9% em setembro. O dado é um reflexo da coleta de dados do mercado de trabalho em seis regiões metropolitanas do Brasil: Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Recife. Apesar do indicador se situar em níveis historicamente baixos, ele esconde um mercado de trabalho em pleno encolhimento. Uma parte significativa da queda da taxa de desemprego nos últimos meses decorre de uma redução mais acelerada da PEA (-1% em relação a setembro/13) do que aquela que se verifica em relação ao número de pessoas ocupadas no processo produtivo (-0,4% em relação a setembro/13).

    

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