O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do mês de dezembro de 2019, divulgado hoje pelo Ministério da Economia, registrou destruição de 307,3 mil postos de trabalho no mês. Com este resultado, o Brasil fecha 2019 com criação total de 644.079 empregos, sendo o melhor resultado desde 2013. Devido à sazonalidade, um resultado negativo para o mês de dezembro já é esperado, o que está relacionado com as demissões dos trabalhadores que foram contratados para trabalhar temporariamente no final de ano. Quando analisamos a série dessazonalizada, houve criação de 69,2 mil postos de trabalho em dezembro, número bem próximo à média móvel trimestral de 67,9 mil.                              

Na semana passada, o Governo anunciou novo reajuste no salário mínimo que passará dos R$ 998,00 vigentes em 2019 para R$ 1045,00. O último valor anunciado garante a recomposição da inflação acumulada de 2019 (INPC de 4,48%) mais um resíduo inflacionário de 2017 que não havia sido incorporado no reajuste de 2018. Em dezembro, o Governo anunciou que o reajuste seria de 4,1%, conforme o valor projetado do INPC, ou seja, o salário mínimo passaria de R$ 998,00 para R$ 1039,00. No entanto, como a inflação de dezembro ficou acima do esperado, pressionada principalmente pelo aumento de preços das carnes, o Governo anunciou novo ajuste incorporando alta de 4,48% da inflação, garantindo a manutenção do valor real do salário base.              

A pesquisa mensal do comércio, divulgada pelo IBGE, registrou alta de 0,6% na passagem de outubro para novembro, atingindo o sétimo mês consecutivo de crescimento. O resultado, no entanto, foi abaixo das expectativas. A Black Friday impulsionou as atividades que mais cresceram no mês: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (4,1%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (1%); e móveis e eletrodomésticos (0,5%). Enquanto a categoria de livros, jornais, rev. e papelaria apresentou o pior resultado no mês (-4,7%). Na comparação interanual, o volume de vendas no varejo cresceu 2,9% em novembro, acima das nossas expectativas (2,4%) e chegando ao oitavo mês consecutivo de crescimento nessa comparação. O crescimento acumulado em 12 meses ficou

A PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) divulgada hoje, pelo IBGE, registrou queda de 0,1% no volume de serviços na passagem de outubro para novembro, sendo o pior resultado para o mês em 3 anos e interrompendo a sequência de dois meses seguido com variação positiva. O setor de transportes foi o destaque do mês, com queda em transporte terrestre (-1,6%) e transporte aéreo (-3,3%). O volume de serviços foi prejudicado pelo baixo desempenho da indústria em novembro, que caiu 1,2%. O menor ritmo da índustria reduziu o volume de transporte de cargas. No entanto, quando comparamos com o mês de novembro de 2018, houve crescimento de 1,8%. Com destaque para os serviços de informação e comunicação, com crescimento de 4,0% e serviços profissionais, administrativos e complementares (

Foi divulgado hoje, pelo IBGE, o IPCA do mês de dezembro. O índice registrou alta de 1,15% no mês, pouco acima da nossa expectativa (1,0%). Com este resultado, o IPCA fecha o ano de 2019 em 4,31%. O aumento do preço das carnes de 18,06% causou o maior impacto individual no índice (0,52 p.p.), que encerrou 2019 acima da meta de inflação, que era de 4,25%. Sem considerar o preço das carnes, o IPCA teria fechado o ano em 3,54% e 0,64% no mês de dezembro. O choque de oferta das carnes também levou ao aumento nos preços de produtos substitutos, como o frango inteiro (5,08%) e pescados (2,37%). Destaque de influência, também, para os transportes que contribuiu com 0,28 p.p., devido ao aumento do preço de combustíveis de 3,57%.               &n

A PIM-PF divulgada hoje pelo IBGE registrou queda 1,2% da produção industrial na passagem de outubro para novembro, após três meses seguidos de crescimento, sendo o pior resultado para o mês de novembro em 4 anos. Com este resultado, a produção industrial acumula crescimento negativo de 1,31% em 12 meses e de 1,11% no ano. Destaque para a influência negativa do setor de produtos alimentícios, que caiu 3,3%. A indústria extrativa caiu 1,7%, chegando a sua décima queda consecutiva em novembro e acumula retração de 8,24% em 12 meses. Já o setor de veículos automotores, reboques e carrocerias registrou queda de 4,4%, eliminando grande parte do crescimento de 3,6 do mês anterior - vale ressaltar que é comum que a produção de veículos cresça em setembro e caia no final do a

Foi divulgada ontem, a geração de empregos formais no Brasil: 99,2 mil postos de trabalho foram criados em novembro, melhor número para o mês desde 2010. Com este resultado, o resultado acumulado em 12 meses ficou em 532,5 mil. Destaque para a criação de vagas de trabalho intermitente, que foi de 11,4 mil, melhor número desde novembro de 2017, quando entraram em vigor as novas regras da reforma trabalhista, que permitiu aos empresários contratarem funcionários para exercerem uma carga horária menor do que 44 horas semanais. Desde novembro de 2017, foram gerados 125,6 mil postos de trabalho intermitente, equivalente a 15% da geração total de vagas formais. Os resultados reforçam a tendência de aceleração da atividade econômica neste final de ano, que deve resultar em um c

Na última quarta-feira, dia 11 de dezembro, o comitê de política monetária decidiu, de forma unânime, reduzir a taxa básica de juros SELIC em 0,5%, chegando ao patamar mínimo histórico em 4,5%. Ontem, dia 17 de dezembro, foi divulgada a ata da reunião do COPOM. O panorama macroeconômico observado pelo comitê é de recuperação gradual da atividade econômica, ainda com alto nível de capacidade ociosa na economia e  taxa de desemprego elevada. Além dos núcleos de inflação se encontrarem em patamares confortáveis. Para os próximos meses, os membros do COPOM esperam que haja certa aceleração da atividade econômica, devido à liberação dos recursos do FGTS e PIS-PASEP. Excluindo os efeitos temporários destas políticas, a economia deverá continuar em processo de

A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nessa quinta-feira pelo IBGE, apontou crescimento de 0,1% no índice do volume de vendas do comércio varejista com ajuste sazonal na passagem de setembro para outubro, sendo o sexto mês de crescimento consecutivo. Na comparação mensal interanual, as vendas no varejo sem ajuste sazonal aumentaram 4,2%. Com este resultado, o acumulado nos últimos 12 meses foi de 1,8%, acima do resultado nos últimos doze meses imediatamente anteriores (1,6%). O comércio varejista ampliado, que inclui também as atividades de veículos, materiais de construção, cresceu 0,8% na passagem de setembro para outubro, oitavo mês consecutivo de expansão, e 5,6% no interanual. Os resultados sugerem continuidade na melhoria do varejo, devido à melhora, ainda

Foi divulgado nesta sexta-feira, pelo IBGE, o IPCA de novembro. O índice avançou 0,51% ante 0,10% no mês de outubro. Destaque para os grupos de Despesas pessoais (1,24%) e Alimentação e bebidas (0,72%), sendo este último o principal responsável pelo avanço do índice, com uma contribuição de 0,18 (p.p.). O aumento de preços das carnes de 8,09% foi a principal influência do grupo de Alimentação e bebidas e também foi o subgrupo que mais impactou o IPCA de novembro individualmente. Tal movimento está associado à grande demanda da China, país que sofre com a epidemia da peste africana. São Luís foi a região que sofreu a maior variação (1,05%), seguida por Belém (0,93%). Enquanto Aracaju e Recife ficaram com a menor variação, ambos com 0,14%. Em São Paulo, os preç

    

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