Mais reforma ministerial: A Presidente Dilma ofereceu ao PSD, de Gilberto Kassab, o comando do Ministério do Desenvolvimento. O gesto foi feito pela transferência do Ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, para lá. O PMDB continua demonstrando sua insatisfação com a reforma. O líder do partido na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, declarou que não participa mais das reuniões de líderes da base de apoio e que está fora da reforma ministerial. O recado é de que votarão com independência em plenário.

O Ministro Mantega nomeou Paulo Rogério Caffarelli, funcionário de carreira  do Banco do Brasil, para a Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda. O posto estava interinamente ocupado por Dyogo Oliveira desde a saída de Nelson Barbosa do cargo. O novo titular é considerado uma pessoa de boa interlocução com o setor privado.

A Confederação Nacional das Indústrias divulgou a Utilização de Capacidade Instalada (UCI) de dezembro de 2013. Acompanhando o mal resultado da indústria, a UCI caiu para 81,4% na série com ajuste sazonal, de 81,9% em novembro. A média anual ficou em 82,3%, um pouco mais que em 2012, que ficou em 82,1%.

Eduardo Campos lançou ontem as diretrizes de governo firmadas com a ex-senadora Marina Silva. Educação como prioridade. Alguns pontos do discurso: falta liderança no país, não tem sentido política distributivista sem aumento de qualificação da população e muita promessa para pouco resultado. Falta gestão. Bem no dia de um apagão...

No ano de 2013, a produção industrial obteve expansão de 1,2%. Enquanto o primeiro semestre teve crescimento de 2,1% o segundo cresceu apenas 0,3%, nas comparações contra o mesmo período do ano anterior. Entre as categorias de uso, o destaque foi para os bens de capital que cresceu 13,3%. As outras categorias não foram tão expressivas, ficando com o crescimento próximo a zero. 

O IBGE divulgou hoje a produção industrial de dezembro de 2013 que registrou queda de 3,5% contra o mês de novembro. Este resultado negativo surpreendeu grande parte do mercado, que não esperavam uma retração tão forte. Este recuo foi generalizado, pois atingiu todas as categorias de uso e 22 dos 27 setores pesquisados. 

O mundo está prestes a ver uma tempestade perfeita? Emergentes sofrendo com a menor liquidez global, Europa com risco de deflação, China ameaçando crescer menos e EUA mostrando dados abaixo da expectativa. Combinação perfeita para uma venda generalizada de ativos que estamos observando. 

No STF serão destaques o julgamento dos planos econômicos – Bresser (1987), Verão (1989), Collor I (1990) e Collor II (1991), no quesito remuneração das Cadernetas de Poupança, em andamento desde final do ano passado, além do Mensalão.

Nesta semana reiniciam-se as atividades do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. Será um ano curto em função dos eventos esportivos e a agenda, de cada Poder, será adaptada a esta contingência. Na Câmara dos Deputados terá destaque a votação do C&oacutoacute;digo da Mineração (PL nº 37/2011) e do Marco Civil da Internet (PL nº 2.126/2013). No Senado Federal, a prioridade será o projeto  da renegociação das dívidas públicas de estados e municípios (PLC nº 99/2013). Todas estas matérias não são consensuais e serão um teste à base de apoio do governo em ano eleitoral.

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Os preços de energia desta semana no mercado livre atingiram o valor de 822,23 R$/MWh, o patamar mais elevado da série. Os preços vinham de uma alta constante desde o começo do ano (na semana do dia 04/01 o preço médio era de 270,82 R$/MWh), problema que foi agravado pelo calor intenso na região Sul e Sudeste do país. Apesar de esses preços serem voláteis, podemos esperar um impacto na cadeia produtiva, tanto do lado do produtor quanto do lado do consumidor. 

    

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