Com os dados finais divulgados, temos a certeza do bom desempenho do mercado imobiliário no ano passado. Os dados são da ABECIP. O volume em reais, com recursos da caderneta de poupança superando os R$ 100 bilhões com crescimento de 32%. Em número de unidades, o crescimento foi de 17% e totalizou 530 mil unidades. Para 2014 não devemos repetir o mesmo desempenho, mas ainda esperamos um ano positivo para o setor.
Foi divulgado o Índice de Expectativas Econômicas da Alemanha, que teve sua primeira queda desde julho do ano passado, passando de 62 para 61,7. Apesar disso, é importante ressaltar que nesse início de ano a Europa tem se tornado mais atrativa aos olhos dos investidores, o que aumenta a demanda por títulos soberanos. Para ilustrar, Portugal registrou o menor yield em 5 anos, o que pode significar uma maior dificuldade de captação por parte do Brasil em 2014.
A Casa Civil vai voltar a ter atribuições políticas com a assunção de Aloísio Mercadante no posto hoje ocupado por Gleisi Hoffmann. Mercadante deverá além de coordenar a agenda do Executivo, assumir a articulação institucional com os partidos aliados.
O ritmo de crescimento chinês continua forte. O PIB divulgado hoje registrou expansão de 7,7% em 2013. Espera-se que em 2014 o país continue nessa marcha, crescendo por volta de 7% e realizando algumas reformas estruturais necessárias como a do sistema financeiro.
Alguns lideres partidários já definidos na Câmara dos Deputados em 2014: PT- Vicentinho; PMDB: Eduardo Cunha; PSDB: Antonio Imbassahy
Hoje foi divulgado o dado de produção industrial norte-americana. Como esperado pelo mercado, o crescimento com relação à novembro foi de 0,3%, mantendo a série de resultados positivos desde agosto de 2013. No ano passado, portanto, a indústria cresceu 3,7%, número ainda sujeito à revisão quando os dados de janeiro forem divulgados. A utilização da capacidade instalada segue no mesmo ritmo, subindo desde julho/13 quando marcava 77,7%, e fechou o ano em 79,2%.
O &IacuIacute;ndice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 0,31% no mês de novembro. Isso foi uma surpresa, pois o mercado esperava resultados muito melhores. Existe a expectativa de um quarto trimestre mais positivo, mas o dado do BC parece contradizer isso. Apesar disso, no acumulado do ano, de janeiro a novembro, o índice está em 2,68% na série sem ajuste sazonal, próximo da expectativa de crescimento para o ano fechado de 2014.
Com a alta de ontem de 0,5 pp e o termo “neste momento” no comunicado, o BC abriu espaço para mais uma pelo menos. Como esses primeiros três meses não parecem que serão piores e a inflação deve se manter na casa dos 6% é provável mais uma de 0,25 e estabilização até a eleição. Ou seja, fica em 10,75% até outubro. Mas detalhamento maior disso só na Ata semana que vem.
O primeiro IGP-10 do ano, que coleta dados de preços do dia 11 do mês passado ao dia 10 do mês corrente, aumentou em 0,58%, mais que no mês de dezembro, que teve aumento de 0,44%. Isso demonstra mais uma vez uma inflação acelerando. Fiquemos atentos para o resultado da reunião do Copom de hoje à noite, que define o novo nível da taxa de juro básico.
A presidente Dilma vai a Davos pela primeira vez desde o início de seu governo. Vai levar a equipe econômica inteira e o objetivo é “vender Brasil”.
| 2024 | 2025 | |
|---|---|---|
| PIB | 3,4% (oficial) | 2,1% |
| IPCA | 4,8% (oficial) | 4,8% |
| IGP-M | 6,5% (oficial) | 0,51% |
| Selic (a.a.) | 12,25% (oficial) | 14,50% |
| Dólar - (média anual) | R$ 5,39 (oficial) | R$ 5,53 |
Última atualização: 06/10/2025
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