A Produção Industrial dos Estados Unidos apresentou resultado além do esperado. Os dados divulgados hoje mostraram expansão de 1,1% em novembro na comparação com outubro e 3,2% com o mesmo mês do ano passado, superando as expectativas do mercado. Além disso, na comparação mensal houve revisão dos dados de outubro, que passaram de queda de 0,1%, para crescimento de 0,1%. O dado aponta na direção da melhora da atividade, o que pode significar o início da tão esperada retirada dos estímulos monetários. Hipótese que acreditamos crível apenas no primeiro trimestre de 2014.

O Banco Central divulgou seu relatório semanal de expectativas dos analistas de mercado sobre a economia, o Focus. O PIB de 2013 foi revisado para baixo, de 2,35% para 2,30%, reflexo do resultado ruim da economia do terceiro trimestre, de -0,5%. Para 2014, houve redução também, de 2,10% para 2,01%, demonstrando o pessimismo com o ano que vem, de eleições. Para a inflação, a mediana das expectativas do IPCA para este ano manteve-se em 5,70%, coincidindo também com as expectativas de curto prazo do top 5, mediana dos analistas que mais acertam. Com a aproximação do fim de ano, é difícil que esse valor mude muito. Quanto à taxa Selic para 2014, o mercado espera que ela fique em 10,50%, mantendo o

Passou pela câmara a lei orçamentária. Com facilidade – 332 votos a favor contra 94 – e aprovação dos dois partidos, afasta-se a possibilidade de paralisação parcial do governo no início de 2014. Agora, falta apenas o aval do Senado na próxima semana para o acordo ser fechado antes do recesso de final de ano.

O índice de atividade econômica do Banco Central, o IBC-Br, apresentou um crescimento de 0,77% em outubro ante o mês passado, na série ajustada sazonalmente. Essa alta superou as expectativas do mercado, que esperava algo em torno de alta de 0,5%. Na comparação interanual, de outubro 2013 contra outubro 2012, a série mostrou alta de 2,82%. Após um terceiro trimestre muito ruim, a expectativa é de que último trimestre do ano venha com um resultado positivo no PIB, e essa prévia do Banco Central parece caminhar nessa direção.

O volume de vendas no varejo em outubro cresceu 0,2% em relação a setembro este ano, na série ajustada sazonalmente. Apesar de ter sido a oitava alta consecutiva, as taxas sempre foram próximas de zero. Na comparação interanual, outubro 2013 contra outubro 2012, o varejo teve crescimento de 5,3%. No acumulado 12 meses, a taxa é de 4,5%. Quando levado em conta a venda de veículos e peças e material de construção, o varejo ampliado, a variação contra o mês passado é de 1,8%. Dentre os 10 setores avaliados pelo IBGE, sete tiveram variações positivas, entre eles Veículos e motos, partes e peças, com 6,2%.

O acordo entre democratas e republicanos saiu. Definiu-se orçamentos para 2014 e 2015, substituindo parte dos cortes automáticos de gastos – chamados de “sequestros” – principalmente no setor militar e de programas sociais. Agora, o esforço é de transformar o acordo em lei ainda em Dezembro, antes do recesso de final de ano.

Hoje o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou a prorrogação do Programa de Sustentação do Investimento, o PSI, para o ano de 2014, mas com novas condições. A taxa de juros para aquisição de ônibus, caminhões, bens de capital e do programa Pro-Caminhoneiro sobe de 4% para 6%, acompanhando o movimento de alta da Selic. Além disso, o aporte de recursos deverá diminuir em relação a este ano, que foi de aproximadamente R$ 100 bilhões, para cerca de R$ 80 bilhões. 

A política fazendo a diferença: no México, o Partido Revolucionário Institucional (PRI), situacionista, e os oposicionistas do Partido de Ação Nacional (PAN), estão próximos de chegarem a um acordo que viabiliza a reforma do setor energético. O desdobramento para o Brasil pode ser a perda de espaço no Investimento Estrangeiro Direto, que disputa com o México o interesse estrangeiro. Já nos EUA, um possível acordo entre Republicanos e Democratas para um novo corte de gastos começa a ser costurado, ou seja, a definição do próximo limite do teto da dívida poderá ser antes de fevereiro do próximo ano, data limite. A consequência será menos inc

A produção industrial regional do IBGE mostra que dentre os estados pesquisados, apenas o Rio Grande do Sul apresenta crescimento maior que 5% no acumulado do ano (janeiro-outubro). Estados como o Pará e o Espírito Santo 'puxam' para baixo o desempenho geral, com queda de 6,6 e 7,5% respectivamente. Os demais estados se encontram perto de 1 ou 2%. A região Sudeste, que geralmente costuma acompanhar a produção industrial brasileira, está estagnada em 0,7% no acumulado 12 meses.

A primeira prévia do IGP-M veio com alta de 0,32%, mostrando uma pequena aceleração referente ao mês passado, que veio em 0,30%. Desse modo, o acumulado 12 meses do IGP-M fica em 5,22%, próximo da nossa projeção de 5,3% do IGP-M para este ano. O índice de preços ao produtor amplo voltou a patamares mais baixos, em torno de 0,26%, após as fortes altas em setembro e outubro, que chegou a 1,42%, o que ajudou a estabilizar o índice geral.

    

COMPARTILHE

face link