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Os mercados acionários asiáticos encerraram a sessão quarta-feira mais uma vez em queda, que, além das preocupações em torno das negociações comerciais entre Estados Unidos e China, também são resultado dos números da Balança Comercial chinesa, divulgados hoje. Os dados do comércio chinês de abril mostraram que tanto as exportações quanto o superávit comercial vieram abaixo das expectativas, enquanto as importações subiram surpreendentemente – o superávit comercial foi de US$ 13,84 bilhões, abaixo das previsões de US$ 35 bilhões. As exportações de abril caíram 2,7% em relação a um ano atrás. Com isso, o Índice Shanghai, na China, recuou 1,12%, e o Índice Nikkei, no Japão, caiu 1,46%. No mesmo sentido, as bolsas europeias operam em queda, a despeito da surpresa positiva no resultado da Produção Industrial Alemã. Por fim, nos Estados Unidios os índices futuros norte-americanos operam em ligeira baixa.
Há pouco a FGV divulgou o IGP-DI, que registrou alta de 0,90% na passagem de março para abril, desacelerando em relação à divulgação anterior (1,07%) – com isso, o índice acumula alta de 8,25% em 12 meses e 3,33% no ano. Por sua vez, o IBGE divulgou a Pesquisa Industrial Mensal Regional, que mostrou que a indústria caiu em 9 dos 15 locais pesquisados. As quedas mais intensas foram no Pará (-11,3%) e na Bahia (-10,1%). Região Nordeste (-7,5%), Mato Grosso (-6,6%), Pernambuco (-6,0%), Minas Gerais (-2,2%) e Ceará (-1,7%) também tiveram quedas mais acentuadas do que a média nacional (-1,3%), enquanto São Paulo (-1,3%) e Amazonas (-0,5%) completaram o conjunto de locais com índices negativos. Por outro lado, Espírito Santo (3,6%), Rio de Janeiro (2,9%) e Goiás (2,3%) tiveram as maiores altas. As demais taxas positivas foram no Paraná (1,5%), Santa Catarina (1,2%) e Rio Grande do Sul (1,0%). Na agenda internacional, destacamos a divulgação da Produção Industrial na Alemanha, que surpreendeu positivamente em março, ao avançar 0,5% em relação a fevereiro – o mercado esperava queda de 0,5%.
