Os mercados acionários asiáticos iniciaram a semana com resultados mistos, após a divulgação, na semana passada, dos dados da balança comercial chinesa mais fortes do que o esperado. Nesse sentido, o Índice Nikkei, no Japão, subiu 1,37%, enquanto o Índice Shanghai, na China, recuou 0,34%. Na Europa, as bolsas operam no campo positivo, reflexo das notícias a respeito das negociações comerciais entre Estados Unidos e China. No sábado, o secretário do Tesouro dos EUA, Steve Mnuchin, disse que os dois lados estavam “próximos da rodada final” de negociações. Além disso, no domingo a Reuters informou que os EUA estão reduzindo as exigências de que a China reduza os subsídios industriais como condição para um acordo comercial, depois de forte oposição chinesa. Por fim, nos Estados Unidos, os índices futuros também operam em alta, com as novidades em relação ao acordo comercial do país com a China.


Há pouco foi divulgado o Boletim Focus pelo Banco Central, segundo o qual o mercado ajustou suas expectativas da seguinte forma: Inflação (2019: alterada de 3,90% para 4,06% e 2020: mantida em 4,00%), PIB (2019: alterada de 1,97% para 1,95% e 2020: alterada de 2,70% para 2,58%), Câmbio (2019: mantida em R$/US$ 3,70 e 2020: alterada de R$/US$ 3,75 para R$/US$ 3,78) e Selic (2019: mantida em 6,50% e 2020: mantida em 7,50%). O Banco Central também divulgou o Índice IBC-Br de Atividade Econômica, que recuou 0,73% em fevereiro ante janeiro, o que é o menor patamar desde maio de 2018, e teve alta de 2,49% na comparação interanual. Ainda no Brasil, a FGV divulgou o IGP-10, que registrou alta de 1,0% em abril, após ter aumentado 1,40% em março – com o resultado, o índice acumulou aumento de 2,55% no ano e 8,46% em 12 meses. Na agenda internacional, destacamos a divulgação do Índice Empire State de Atividade Industrial dos Estados Unidos, que subiu de 3,7 em março para 10,1 em abril, resultado que veio acima do esperado pelo mercado (5,3).

15.04.2019

 

15.04.2019 Indicadores

    

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