A despeito de os dados de crescimento da China terem reforçado a ideia de desaceleração da economia, os mercados asiáticos iniciaram a semana no campo positivo. O Índice Nikkei, no Japão, subiu 0,26%, enquanto o Índice Shanghai, na China, avançou 0,56%. Por outro lado, os dados chineses influenciam negativamente as bolsas europeias. Enquanto isso os investidores aguardam o anúncio da Primeira-ministra britânica, Theresa May, de um "Plano B" para o Brexit, que ela deve apresentar no parlamento hoje. No mesmo sentido, os futuros norte-americanos operam em baixa, em dia de baixa liquidez devido ao feriado do Dia de Martin Luther King Jr.

Há pouco foi divulgado o Boletim Focus pelo Banco Central, segundo o qual o mercado ajustou suas expectativas da seguinte forma: Inflação (2019: alterada de 4,02% para 4,01% e 2020: mantida em 4,00%), PIB (2019: alterada de 2,57% para 2,53% e 2020: alterada de 2,50% para 2,60%), Câmbio (2019: alterada de R$/US$ 3,80 para R$/US$ 3,75 e 2020: alterada de R$/US$ 3,80 para R$/US$ 3,78) e Selic (2019: mantida em 7,00% e 2020: mantida em 8,00%). Na agenda internacional, destaque para os já divulgados dados da economia chinesa, como Investimento em Ativos Fixos, que avançaram 5,9% em dezembro na comparação interanual, abaixo da expectativa do mercado (6,0%), a Produção Industrial, que avançou 5,7% em dezembro também na comparação interanual, e acima do esperado pelos analistas (5,3%), e o PIB do 4º trimestre, que avançou 6,4% na comparação interanual e terminou o ano de 2018 com avanço de 6,6% em relação a 2017, resultado em linha com o esperado pelo mercado, mas que representou o menor crescimento em quase três décadas.

 

21.01

    

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