A pesquisa mensal do comércio, divulgada pelo IBGE, registrou queda de 2,5% na passagem de fevereiro para março. Devido aos efeitos das medidas de enfrentamento ao coronavírus, foi o pior resultado desde janeiro de 2016, quando o varejo recuou 2,6%. O varejo ampliado, que inclui também materiais de construção e veículos, caiu 13,7%

A paralisação provocou grandes quedas nos ramos de tecidos, vestuário e calçados (-42,2%); veículos e motos, partes e peças (-36,4%); livros, jornais e papelaria (-36,1%); móveis e eletrodomésticos (-25,9%); e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-27,4%). Porém, a pandemia beneficiou as vendas nos ramos essenciais, como hiper e supermercados (16,3%) e artigos farmacêuticos e perfumaria (1,3%).

Na comparação interanual, o varejo caiu 1,2%, interrompendo uma sequência de 11 meses de crescimento. Assim, o varejo acumula crescimento de 1,6% em 2020.

20 05 13

    

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