Foi agendada para a próxima teça, dia 20/05, uma audiência publica sobre um possível “apagão” no sistema de telecomunicações nos estádios durante a Copa. A pauta foi aprovada pela comissão de Ciência, Tecnologia, inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado com a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e busca ouvir presidentes de empresas de telecomunicações e o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Este assunto veio à mesa depois de o Ministro das Telecomunicações afirmar que a rede de dados de telefonia móvel será deficiente em metade das 12 arenas da Copa do Mundo.

Como está a situação? As operadoras de celular fizeram uma parceria para a implantação de um projeto único de cobertura indoor para suportar o tráfego móvel de voz e dados nos estádios, com investimentos e infraestrutura compartilhada. Cada estádio está recebendo cerca de 300 mini antenas, com as tecnologias de segunda, terceira e quarta geração (2G, 3G e 4G), com investimento total por arena entre R$ 18 milhões e R$ 20 milhões, sendo R$ 12 milhões na infraestrutura compartilhada.

A “cobertura indoor” faz com que os torcedores e as equipes de TV dependam menos das antenas externas convencionais (que encontram nas estruturas de concreto dos estádios dificuldades para o alcance dos sinais). Os principais desafios são o Itaquerão, em São Paulo, e a Arena da Baixada, em Curitiba. As obras de construção civil atrasaram nesses dois estádios, e as operadoras tiveram acesso a eles há apenas poucos dias.

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