Depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que um acordo comercial com a China poderá ocorrer depois das eleições presidenciais de 2020, os mercados acionários na Ásia fecharam no campo negativo, com destaque para o Índice Shanghai, na China, que recuou 0,23%, e o Índice Nikkei, no Japão, que caiu 1,05%. Já na Europa, as bolsas operam em alta, com os investidores avaliando dados econômicos e monitorando a perspectiva de uma guerra comercial mais longa e mais ampla. Em Londres, estão reunidos nesta semana vários líderes mundiais para comemorar o 70º aniversário da OTAN e Donald Trump deve ter um encontro bilateral hoje com a chanceler alemã, Angela Merkel, antes do almoço de trabalho com representantes do Reino Unido, Grécia e alguns países da Europa Central e Oriental. Por fim, nos Estados Unidos, os índices futuros norte-americanos indicam abertura em alta, depois de a Bloomberg ter citado fontes que disseram que sairia um acordo comercial entre as duas maiores potências do mundo antes do dia 15, data em que iniciaria outra rodada de tarifas americanas sobre produtos chineses, mesmo depois do comentário do presidente americano supracitado.

Há pouco o IBGE divulgou a Produção Industrial Mensal (PIM) de outubro, que mostrou que a indústria brasileira avançou 0,8% em relação ao mês anterior e 1% em relação ao mesmo período de 2018, este abaixo da nossa projeção (+1,7%). Na agenda internacional, destacamos a leitura final do PMI Composto da Área do Euro, que não teve variação em relação a outubro, se mantendo em 50,6 em novembro, resultado que ficou acima da leitura prévia de novembro e da previsão do mercado (50,3 em ambos os casos). Regionalmente, destacamos o PMI Composto da Alemanha, que subiu de 48,9 em outubro para 49,4 em novembro – apenas o PMI de serviços aumentou marginalmente no mesmo período, de 51,6 para 51,7.

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