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Os mercados de ações na Ásia iniciaram a semana no campo negativo, reflexo, principalmente, do andamentos das negociações comerciais entre Estados Unidos e China, depois que o presidente americano disse que ainda não concordou em remover tarifas sobre produtos chineses, embora os chineses queiram que ele faça isso. Nesse sentido, o Índice Shanghai, na China, recuou 1,83%, enquanto o Índice Nikkei, no Japão, caiu 0,26%. A negativa do presidente Donald Trump também afetou os mercados europeus, cujas bolsas operam em baixa. Além disso, refletem nos mercados de ações da região o resultado da eleição espanhola, com a vitória dos socialistas. Por fim, nos Estados Unidos, os índices futuros também operam em queda. Lá, o mercado de títulos está fechado nesta segunda-feira devido ao Dia dos Veteranos.
Há pouco foi divulgado o Boletim Focus pelo Banco Central, segundo o qual o mercado ajustou suas expectativas da seguinte forma: Inflação (2019: alterada de 3,29% para 3,31% e 2020: mantida em 3,60%), PIB (2019: mantida em 0,92% e 2020: alterada de 2,00% para 2,08%), Câmbio (2019: mantida em R$/US$ 4,00 e 2020: mantida em R$/US$ 4,00) e Selic (2019: mantida em 4,50% e 2020: mantida em 4,50%). Ainda no Brasil, a FGV divulgou o IGP-M, que subiu 0,08% na primeira prévia de novembro, após ter aumentado 0,68% na primeira prévia de outubro – com o resultado, o índice acumulou elevação de 4,87% no ano e avanço de 3,74% em 12 meses. Na agenda internacional, destacamos divulgação da Produção Industrial no Reino Unido, que caiu 0,3% em setembro ante agosto, resultado que veio abaixo do esperado pelo mercado (+0,1%) – na comparação anual, a indústria britânica reduziu sua produção em 1,4%. Ainda no Reino Unido, destacamos também o resultado do PIB do 3º trimestre, que cresceu 0,3% em relação ao trimestre anterior, resultado abaixo do esperado pelo mercado, que era de uma alta de 0,4%.
