Os mercados acionários asiáticos fecharam a sessão desta segunda-feira no campo negativo, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou aumentar as tarifas sobre produtos chineses. De acordo com Trump, os atuais US$ 250 bilhões tarifados em 25% serão sobretaxados em 30% a partir de 1 de outubro, e os demais US$ 300 bilhões ainda não tarifados, mas que teriam tarifas de 10%, serão sobretaxados em 15%, iniciando entre 1 de setembro e 15 de dezembro. O anúncio veio depois de o governo chinês ter informado que taxará entre 5% e 10% US$ 75 bilhões em produtos americanos. Com isso, o Índice Shanghai, na China, caiu 1,17%, e o Índice Nikkei, no Japão, recuou 2,17%. Já na Europa, bem como nos Estados Unidos, as bolsas recuperam as perdas depois que Trump disse que a China havia convocado negociadores comerciais dos Estados Unidos à retomar as negociações.

Há pouco foi divulgado o Boletim Focus pelo Banco Central, segundo o qual o mercado ajustou suas expectativas da seguinte forma: Inflação (2019: alterada de 3,71% para 3,65% e 2020: alterada de 3,90% para 3,85%), PIB (2019: alterada de 0,83% para 0,80% e 2020: alterada de 2,20% para 2,10%), Câmbio (2019: alterada de R$/US$ 3,78 para R$/US$ 3,80 e 2020: mantida em R$/US$ 3,81) e Selic (2019: mantida em 5,00% e 2020: alterada de 5,50% para 5,25%). Ainda no Brasil, a FGV divulgou a Sondagem da Indústria, que avançou 0,8 ponto em agosto, para 95,6 pontos, após três quedas consecutivas, mas ainda se mantém abaixo do nível neutro de 100 pontos. Na agenda internacional, destacamos a divulgação do Índice IFO de Sentimento Econômico na Alemanha, que caiu de 95,8 pontos em julho para 94,3 pontos em agosto, atingindo o menor nível desde novembro de 2012, resultado que ficou bem abaixo da expectativa do mercado (95,1 pontos).

 

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