Os mercados acionários asiáticos iniciaram a semana no campo positivo, depois de o Banco Popular da China ter dito que vai melhorar o mecanismo usado para estabelecer a taxa básica de juros a partir deste mês, a fim de reduzir as taxas de juros reais das empresas. Com isso, o Índice Shanghai, na China, avançou 2,1%, enquanto o Índice Nikkei, no Japão, subiu 0,71%. Na Europa, as bolsas registram ganhos, refletindo a esperança de estímulos por parte do Banco Central da China e do Ministro das Finanças da Alemanha, Olaf Scholz, este que sugeriu que podem ser liberados US$ 55 bilhões em estímulos extras para mitigar qualquer crise econômica futura. Por fim, nos Estados Unidos, os índices futuros indicam abertura positiva, depois que o The Wall Street Journal informou que o Departamento de Comércio americano estava se preparando para estender por 90 dias a licença à Huawei para continuar negociando com empresas americanas.

Há pouco foi divulgado o Boletim Focus pelo Banco Central, segundo o qual o mercado ajustou suas expectativas da seguinte forma: Inflação (2019: alterada de 3,7% para 3,71% e 2020: mantida em 3,90%), PIB (2019: alterada de 0,81% para 0,83% e 2020: alterada de 2,10% para 2,20%), Câmbio (2019: alterada de R$/US$ 3,75 para R$/US$ 3,78 e 2020: alterada de R$/US$ 3,80 para R$/US$ 3,81) e Selic (2019: mantida em 5,00% e 2020: mantida em 5,50%). Por sua vez, a FGV divulgou a segunda prévia do IGP-M de agosto, que recuou 0,68% ante a segunda prévia de julho – com o resultado, o índice acumula alta de 4,08% no ano e avanço de 4,94% em 12 meses. Na agenda internacional, destacamos a divulgação da inflação na Área do Euro, que subiu 1% na comparação anual de julho, desacelerando em relação ao aumento de 1,3% verificado em junho, resultado que ficou abaixo da expectativa do mercado (1,1%).

 

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