Os mercados de ações na Ásia fecharam nesta quinta-feira no campo negativo com preocupações em torno da dificuldade de a disputa comercial entre Estados Unidos e China chegar a um acordo, mesmo com a reunião do G-20, que ocorrerá no final deste mês e onde estarão os presidentes dos dois países. Além disso, os resultados também refletem o segundo dia de protestos em Hong Kong. Nesse sentido, o Índice Nikkei, no Japão, caiu 0,46%. O Índice Shanghai, por outro lado, avançou 0,05%. Na Europa, as bolsas operam sem tendência única. Os desdobramentos em relação ao Brexit continuam no radar, após Boris Jhonson, candidato favorito a suceder Theresa May como primeiro-ministro, defender ontem que o Reino Unido saia da União Europeia em 31 de outubro, com ou sem acordo. Por fim, nos Estados Unidos, os índices futuros sobem ligeiramente, à medida que os preços do petróleo avançam após acidentes com petroleiros no Golfo de Omã.

Há pouco foi divulgada pelo IBGE a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), que mostrou que o setor de serviços cresceu 0,3% frente ao mês anterior, após acumular perda de 1,8% nos três primeiros meses do ano. Em relação a abril de 2018, o volume de serviços recuou 0,7%, segunda taxa negativa seguida neste tipo de comparação – o acumulado do ano cresceu 0,6% e, nos últimos 12 meses, passou de 0,6% em março para 0,4% em abril. Na agenda internacional, destacamos a divulgação da inflação na Alemanha, que subiu 0,2% em maio ante abril, e registrou alta de 1,4% na comparação anual, dados que vieram em linha com as projeções do mercado.

 

13.06.2019 Agenda

 

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