Os mercados acionários asiáticos fecharam a sessão desta quarta-feira em baixa, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter defendido ontem o uso de tarifas como parte de sua estratégia comercial, enquanto a China prometeu uma resposta firme se Washington insistir na escalada das tensões comerciais. Nesse sentido, o Índice Nikkei, no Japão, recuou 0,35%, e o Índice Shanghai, na China, caiu 0,6%. Na Europa, as tensões comerciais também pressionam as bolsas para baixo. Por fim, nos Estados Unidos, os índices futuros recuam nesta manhã, depois que Trump disse que não tinha interesse em avançar o acordo comercial com a China, a menos que Pequim concordasse com até cinco “pontos principais”. Trump também voltou a criticar o Federal Reserve (FED), o Banco Central dos Estados Unidos, ao dizer que o FED definiu as taxas de juros em níveis "muito alto" e que "não tem ideia" do que está fazendo.

Há pouco, o IBGE divulgou a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), que mostrou que em abril o volume de vendas do varejo recuou 0,6%, frente a março, na série com ajuste sazonal, após ficar estável em março (0,1%) e fevereiro (-0,1%) — o acumulado no primeiro quadrimestre foi 0,6%, enquanto o acumulado nos últimos 12 meses (1,4%) manteve-se estável em relação a março (1,3%). Na agenda internacional, destacamos a divulgação da inflação nos Estados Unidos, que subiu 0,1% em maio, acumulando alta de 1,8% em 12 meses.

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