Na primeira sessão dos pregões asiáticos desta semana, as bolsas registraram ganhos. Contribuíram para o otimismo dos mercados os Estados Unidos terem retirado a ameaça de tarifar as importações de produtos mexicanos e os resultas da balança comercial chinesa, que mostraram superávit no mês de maio acima do esperado. Com isso, o Índice Shanghai, na China, subiu 0,98%, e o Índice Nikkei, no Japão, avançou 1,03%. Após os anúncio de Donald Trump, via twitter, de suspensão das tarifas sobre o comércio com o México, as bolsas europeias, bem como os índices futuros norte-americanos, também operam em alta nesta manhã.

Há pouco foi divulgado o Boletim Focus pelo Banco Central, segundo o qual o mercado ajustou suas expectativas da seguinte forma: Inflação (2019: alterada de 4,03% para 3,89% e 2020: mantida em 4,00%), PIB (2019: alterada de 1,13% para 1,00% e 2020: alterada de 2,50% para 2,23%), Câmbio (2019: mantida em R$/US$ 3,80 e 2020: mantida em R$/US$ 3,80) e Selic (2019: mantida em 6,50% e 2020: alterada de 7,25% para 7,00%). Na agenda internacional, destacamos a divulgação da Balança Comercial da China, que mostrou que as exportações registraram alta de 1,1% em maio na comparação anual, abaixo das expectativas de recuo de 4,0%. Já as importações registraram queda de 8,5% no mesmo critério de comparação, enquanto que o mercado esperava recuo de 4,0%. Com o resultado, o superávit comercial da China aumentou para US$ 41,65 bilhões, acima do esperado pelo mercado (US$ 23,65 bilhões). Também foi divulgada a revisão do PIB do Japão, que mostrou crescimento de 2,2% no primeiro trimestre deste ano na comparação anual, ante divulgação inicial de avanço de 2,1%. Por fim, foi divulgada a Produção Industrial no Reino Unido, que sofreu queda de 2,7% em abril ante março, recuo maior do que o esperado pelo mercado, de 1%.

 

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