Nesta quinta-feira, as bolsas na Ásia fecharam sem direção única, com os Estados Unidos mirando mais uma vez a Huawei na China, o que aumenta ainda mais as tensões comerciais. Ontem, o Departamento do Comércio dos EUA colocou a empresa e outras 70 afiliadas em uma espécie de lista negra. Basicamente, as empresas americanas terão de obter uma licença do governo para continuar a fornecer produtos às companhias chinesas – e a Huawei depende fortemente de algumas companhias americanas de chips. Com isso, o Índice Nikkei caiu 0,59%, enquanto o Índice Shanghai avançou 0,58%. Na Europa, os mercados negociam em baixa, a despeito da alta na quarta-feira, depois que a imprensa informou que os Estados Unidos planejam atrasar os impostos sobre automóveis importados da Europa em até seis meses. O Brexit volta aos olhos dos investidores após o Partido Trabalhista ter informado que não apoiará o acordo de May para a saída do Reino Unido da União Europeia, que será votado, mais uma vez, no próximo mês. Além disso, movimenta também os mercados na região o informe da Comissão Europeia de que multará cinco instituições financeiras, pela participação em episódios de cartel no mercado de câmbio. Por fim, nos Estados Unidos os índices futuros apresentam estabilidade.

Há pouco a FGV divulgou o IGP-10, que registrou alta de 0,70% maio, ante a variação de 1,0% em abril – com isso, o índice acumula alta de 3,27% no ano e 8,02% em doze meses. Por sua vez, o IBGE divulgou a Pnad Contínua Trimestral, que mostrou que a Taxa de Desocupação no 1º trimestre de 2019 foi de 12,7%, 1,1 ponto acima do trimestre anterior (11,6%). As maiores taxas foram observadas no Amapá (20,2%), Bahia (18,3%) e Acre (18,0%), e a menores, em Santa Catarina (7,2%), Rio Grande do Sul (8,0%) e Paraná e Rondônia (ambos com 8,9%). Na agenda internacional, destacamos a divulgação do Índice de Atividade FED Filadélfia, que subiu a 16,6 em maio, acima do que previa o mercado (10).

16.05.2019 Agenda

 

16.05.2019 Indicadores

 

    

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