Os mercados de ações asiáticos encerram a sessão desta quarta-feira com resultados mistos, reflexo de expectativas positivas e negativas. Por um lado, espera-se que tenha bom andamento as reuniões, que retornarão amanhã, entre os representantes americanos e chineses, em relação às negociações comerciais entre os dois países. Por outro lado, os lucros de grandes empresas chineses, que vieram abaixo do esperado, além da inversão das curvas de juros de 10 anos e 3 meses verificada na sexta-feira, deixam os investidores em estado de cautela. Nesse sentido, o Índice Nikkei, no Japão, recuou 0,23%, enquanto o Índice Shanghai, na China, avançou 0,85%. Na Europa, mantém-se o tom de cautela sobre os ativos. Enquanto isso, Mario Draghi, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), sinalizou que as autoridades do BCE estão começando a se preocupar com os efeitos adversos das taxas de juros negativas, um instrumento político para encorajar bancos europeus a emprestar mais dinheiro. Ontem, Draghi disse que "continuará monitorando como os bancos podem manter condições saudáveis enquanto as margens de juros líquidas são reduzidas". Em relação ao Brexit, a Primeira-Ministra britânica, Theresa May, deve responder hoje aos parlamentares de seu partido conservador com relatos dizendo que ela poderia estabelecer a data de sua própria saída em troca de apoio no acordo de saída rejeitado pela UE.

Há pouco a FGV divulgou a Sondagem do Consumidor, que recuou 5,1 pontos na passagem de fevereiro para março, atingindo 91 pontos. A FGV também divulgou a Sondagem da Construção de março, cujo índice registrou queda de 2,5 pontos ante fevereiro, alcançando 82,5 pontos.

27.03.2019

 

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