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Com os investidores aguardando a evolução das negociações comerciais entre Estados Unidos e China, os principais mercados acionários asiáticos iniciaram a segunda-feira em alta. Conforme mencionamos na semana passada, a notícia de que ambos os lados fizeram sólidos progressos no texto do acordo comercial animaram os mercados. Com isso, o Índice Nikkei, no Japão, avançou 0,62% e o Índice Shanghai, na China, subiu 2,47%. Na Europa, as bolsas operam entre altas e baixas, em meio a especulações de que o FED (Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos) pode parecer mais “dovish” na sua reunião de política monetária que se inicia amanhã e termina na terça, com o anúncio da decisão de juros. Também está no radar dos investidores as últimas notícias do Brexit -- a primeira-ministra britânica, Theresa May, está lutando para conseguir apoio para seu acordo, faltando apenas três dias para a votação dos parlamentares britânicos, antes da reunião dos líderes do bloco, na quinta-feira. Nos Estados Unidos, os índices futuros operam entre altas e baixas, após uma nova queda nas ações da Boeing, depois que o Departamento de Transporte dos Estados Unidos iniciou investigação para saber se houve irregularidades da Administração Federal de Aviação (FAA) na aprovação dos aviões que foram envolvidos nos acidentes.
Há pouco foi divulgado o Boletim Focus pelo Banco Central, segundo o qual o mercado ajustou suas expectativas da seguinte forma: Inflação (2019: alterada de 3,87% para 3,89% e 2020: mantida em 4,00%), PIB (2019: alterada de 2,28% para 2,01% e 2020: mantida em 2,80%), Câmbio (2019: mantida em R$/US$ 3,70 e 2020: mantida em R$/US$ 3,75) e Selic (2019: mantida em 6,50% e 2020: alterada de 8,00% para 7,75%). O Banco Central também divulgou o Índice IBC-Br de janeiro, que caiu 0,41% após ter avançado 0,21% em dezembro. Lá fora, foi divulgado o PIB do 4º trimestre do Chile, que teve expansão anual de 3,6%. Com o resultado, o PIB chileno cresceu 4% em 2018, acelerando em relação à 2017 (1,3%).
